sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alguém pior que eu...


Depois de Sex and the City, the movie, Os delírios de consumo de Becky Bloom é o filme que mais anseio ver.

Sou viciada em Becky Bloom: ela está entre as minhas heroínas preferidas (empata com a Carrie e a Brigdet Jones). Vício mesmo, a ponto de depois de ler Os delírios de consumo de Becky Bloom, li Os delírios de consumo de Becky Bloom na 5ª Avenida, As listas de casamento de Becky Bloom e a A irmã de Becky Bloom - além de O segredo de Ema Corrigan, da mesma autora Sophie Kinsella.

É muito divertido ver a cativante Becky, consumidora compulsiva, tentando se convencer de que as faturas do seu cartão de crédito vieram erradas (ela acredita que alguém deve ter roubado seu VISA e saído por aí gastando) e de que comprar roupa em liquidação é economizar dinheiro, mesmo que você nunca vá usar nada do que comprou. Já viu algo parecido por aí? Eu já, por aqui mesmo... Como não ser louca por ela?

O filme será lançado no Brasil no dia 10 de abril. Mas minha pergunta é: e em São Carlos? Quando será lançado? Socorrooo! Aqui tudo demora. E, se você ainda não leu o livro, corra. Pra mim, é um dos melhores chicklits ever.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

QUEDA LIVRE



Estar apaixonada, em português. Em inglês, “to fall in love” = cair no amor. Pela primeira vez devo reconhecer que uma expressão em inglês transmite melhor um sentimento que a nossa língua pátria. Coisa rara, que me desculpem os amantes de Shakespeare e Beatles.


Mas a verdade é essa: estar apaixonado é no mínimo uma queda dentro de um turbilhão de sentimentos. Essa expressão inglesa sugere um desastre imprevisto que pode, ou não, ser fatal. Afinal você pode optar por não se jogar dentro dele. Você pode só ficar andando à sua volta, molhando os pés, imaginando como seria se perder nadando ou navegando por aquelas águas agitadas. É claro que você pode apenas contemplá-lo de longe. Você pode... eu não.


Eu caio mesmo. E a palavra cair sugere algo que está além de seu controle. É como se uma força te arrastasse pra um lugar, que quando começa, você não consegue mais parar. E aí já era: você já foi, está mergulhando de cabeça e nem sabe aonde vai dar. Eu espero cair em braços fortes e protetores. De preferência de alguém que também esteja caidinho por mim. Por que se for assim, essa queda promete mais felicidade que dor. Mais momentos especiais que cicatrizes.


E mesmo todo mundo sabendo que um coração partido dói mais do que um joelho ralado, são poucos os covardes nessa vida que fogem desse sentimento. Estar vivo é o primeiro requisito pra se deixar levar por essa força maior que a razão. Eu, apaixonada como sou, diria que amar é uma maneira especial de estar vivo. Pois ele intensifica os momentos, torna tudo mais pleno.


Ninguém vive completamente até se dar a outra pessoa. Falo de dar mesmo. Dar o coração pro outro sentir segurança em nos amar, dar a alma pro outro cuidar, dar o corpo pra sentir e causar prazer em quem sabe como ninguém nos fazer flutuar depois de gozar. Porque transar é diferente de fazer amor, nos dois você até pode ter um orgasmo, mas só fazendo amor o depois será completo.


Quando nos apaixonamos nos tormamos uma pessoa mais real, pois ninguém vive de verdade até ter deixado a paixão tomar conta de si, pelo menos uma vez na vida. E quando esse dia chegar, o conselho que eu posso dar é: to fall in love.